sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A doce espera


A paciência é a suprema virtude, necessária aos destinatários da doce espera;
o tempo já não passa, a vida segue o seu decurso indispensável;
o aqui e o agora dessa vez resplandece, nada o entristece.

A ânsia corrói o que está posto defronte;
esperar nem sempre é a melhor coisa;
é necessário nos dotarmos de força;
a coragem imprescindível o acompanha.

Os fardos são leves, quando intrínsecamente as razões consolidam os feitos;
sentimentos assim enobrecem a alma sem pestanejar;
o tempo fica a petrificar inquestionáveis acontecimentos;
a espera não padece, já o amor engrandece.

O que os olhos capturam puro e singelo;
o coração não se dota a esquecer;
sentimentos assim sempre despontam florescer;
nos olhos trazendo cores, onde o coração encontra amores.

A dádiva divina acompanha-me do despertar ao descanso;
nessa doce espera a oferta de um doce encanto;
a vida é um sonho, e os sonhos, sonho.


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